Páginas

Pesquisar

terça-feira, 12 de abril de 2011

Crítica - Lua Nova



Lua Nova, de Stephenie Meyer

"Infelizmente, a série não melhora com os livros seguintes. Em Lua Nova (New Moon), Bella entra no que ela mesma descreve como estado de “zumbi” quando Edward a deixa. Na verdade, a autora “tão habilmente” coloca páginas em branco com os nomes dos meses como um mecanismo narrativo esdrúxulo para mostrar a profundidade da dor de sua heroína. E também para evitar ter que escrever a parte difícil. Bella se torna meio suicida; ela propositalmente se coloca em perigo e chega mesmo a pular de um penhasco ao ouvir a voz do amante em sua cabeça.

O que isso diz aos leitores, tendo em mente que a principal audiência está nas garotas de 12 a 17 anos, com tendências de impressionar-se com tragédias (não apenas elas, evidentemente)? Que elas devem sumir e ficar costurando por meses se o seu namorado deixá-las? Que não tem problema em arriscar a própria vida, desde que para estar perto de seu amor? Que mensagem apaixonante para dar a uma jovem!"

Se fosse assim, várias e ótimas histórias não teriam sido escritas. O erro faz parte da natureza humana, oras. Romeu e Julieta está condenado a ser, nessa visão, um livro proibido. No entanto, é um clássico.

"O único aspecto brilhante de Lua Nova é o louvável Jacob Black, um membro da reserva La Push e recém transformado lobisomem. É nas cenas de Bella com Jacob que o leitor vislumbra verdadeiros traços de personalidade. Esse tipo de romance que vai crescendo com o tempo é certamente mais próximo da vida real de um adolescente do que aquele de nobres ideiais entre os amantes Edward e Bella. No entanto, adicionar outra trama (meio esquecida) bem quando Edward e Bella estão juntos, com Jacob sendo chutado como um cachorro, é algo questionável."

Parace que o autor (ou autora, não há identificação) tomou birra de Bella e Edward. E por algo sem fundamento, na minha opinião. Ele só critica e não acha um motivo justo. Os dois personagens têm muito da natureza humana: sarcarmo, amor, paixão, ironia, bondade. Não sei que mal há nisso...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Total de visualizações de página